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Diário da Peste 35

  • Foto do escritor: Sonia Rodrigues
    Sonia Rodrigues
  • 4 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Descobri que passo o tempo todo quebrando combinados que faço comigo mesma.

O tempo todo passo por cima do meu senso comum, da minha intuição, dos meus valores.

Combinado saí barato, por mais caro que seja.

Devemos tratar melhor, no balanço de perdas e ganhos, as pessoas que nos tratam bem.

A paranoia ou mau caratismo de alguém não se define pelo lado que a pessoa está e sim pelas suas ações.

Confiar em quem defende aquele que nos fere é abrir caminho para o desrespeito total.

Esperar compreensão, apoio, consideração de algozes é conspirar contra nossa própria sobrevivência.

Aqui se faz, aqui se paga.

Acredito que seja possível negociar com quem não preenche nenhuma das condições acima, mas confiar? Jamais.

Por que nossa cultura poupa as pessoas das consequências de seus atos?

Por que eu poupo as pessoas das consequências de suas ações comigo?

Há três dias, só escrevo ficção. Ainda bem. Porque a realidade de carne e osso está difícil de encarar.

 
 
 

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