Intimidade
- Sonia Rodrigues
- 4 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Hoje, um amigo muito querido, Miguel, me ligou para saber como eu estava porque da última vez que me ligou foi um pouco ríspido comigo. Eu ri. Ele foi ríspido mesmo, mas porque eu estava choramingando, e ele não gosta de choramingação. Ele respondeu: ninguém gosta. Ele está enganado. Chorarmingar é bom. Limpa a dor, dá oportunidade de quem nos ouve dar uma enquadrada, ou um abraço, procurar pontos que não nos ocorreu. Choramingar, de vez em quando, é afrodisíaco. É estimulante. É acolhedor.
Será que as pessoas não imaginam o quanto alguém que vive da ficção precisa de contato físico, espiritual, de riso, de intimidade?
Ai, como o esforço para ser auto suficiente me cansa!
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