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O Duque e Eu

  • Foto do escritor: Sonia Rodrigues
    Sonia Rodrigues
  • 14 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura


Se fizesse um perfil num site de relacionamento agora, eu colocaria:

Adoro resolver problemas e só tenho dois vícios.

Um que abro mão assim que encontrar um homem que me deixe medianamente contente em dois ou três aspectos, 20 dias no mês.

Muito contente, sempre, em um aspecto, 15, 20 ou 30 dias, como ele preferir.

E, principalmente, um homem que não colabore para que eu caia no meu primeiro vício.

Como não é muito fácil achar alguém que tope essas condições, eu me dedico a resolver problemas o que me diverte muito.

Escrever nesse blog se tornou um problema para mim. Não estava conseguindo. Precisei maratonar Bridgerton e ler quatro livros da Julia Quinn – igualzinho a Sabrina, Bianca, Julia e Barbara Cartland – para liquidar minha inapetência com o blog.

Claro que isso estava relacionado com meus poucos leitores e zero comentadores o que deixa qualquer escritor arrasado. Sei, leitores são sádicos e adoram dizer com escritores são vulneráveis, carentes e vaidosos. Sei também que alguns companheiros de profissão são mais fortes do que eu e não confessam essa carência. Mas eu gosto de confessar. Partilhar segredos, carências, desejos me faz mais forte.

Na prática do “pé na porta” detonando problemas materiais variados – e maratonando Bridgerton – pude reconhecer o que me atormentava. Diga-se, de passagem, que caí de novo no primeiro vício antes de fazer essa pequena descoberta:

Eu não chegarei nem de perto de ser uma executiva de desenvolvimento como a Shonda Rhimes nessa encarnação.

Não escreverei como a Julia Quinn nessa e em nenhuma outra.

Reconhecer essas fatalidades foi como um passe de mágica! Além de toda economia de energia e megerice que evitei – inclusive pela eliminação – voltei a escrever no meu blog!

E comecei a escrever um roteiro de comédia. E comecei a pesquisar Sexo para esse roteiro. Depois da ajuda luxuosérrima dos episódios 5 e 6 de Bridgerton.

Geente! O que é aquele Duque?

Apesar da deseducação sexual – cenas tórridas não necessariamente são tãao bem sucedidas, viu, meninada? – devo admitir que o Duque tem “pegada”.



 
 
 

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